domingo, 7 de dezembro de 2008

Promiscuidade...what's the point?

Começo por lançar a pergunta: consegue-se mudar alguém promíscuo?
Atentemos na palavra "promiscuidade". É um comportamento sexual no qual uma pessoa mantém várias relações, afectivas ou meramente sexuais, ao mesmo tempo. Mais, sem ter qualquer remorso em fazê-lo. Ser promíscuo é ser leviano, irresponsável. Na sociedade ocidental, chamar alguém de promíscuo constitui uma grande ofensa, na medida em que o conceito em si carrega uma enorme carga negativa.
Será que se consegue já responder à pergunta inicial? A promiscuidade sendo um comportamento de origem social, em princípio, é possível modificar mas acarreta uma mudança ao nível da mentalidade. Isso meus amigos a pessoa que manifesta comportamentos promíscuos pode não querer fazer ou nem se dar conta.
Não se nasce, portanto, promíscuo. Encontramos sim modelos sociais que convergem em si mesmos estes comportamentos e, por aprendizagem social, seguimos os ditos comportamentos. Os nosso amigos, por exemplo. Na adolescência, os amigos têm um papel preponderante, por vezes, mais até que os pais. São os pares que ditam a "moda". Se um faz, o outro tem que fazer.
O pior acontece quando os adolescentes têm como padrão adultos com comportamentos desviantes. Sim, percebe-se agora que o comportamento promíscuo é em si anómico, um desvio à regra. Na nossa sociedade ainda não é aceite nem visto como normal um homem ou mulher andarem a ter sexo com várias pessoas ao mesmo tempo.
Em algumas sociedades africanas sabe-se que o chefe da tribo tem várias mulheres. A poligamia é um acto bastante recorrente nestas sociedades, porém, não se estranha muito pois sempre foi assim e é transmitido por aculturação geração após geração.
Localizemo-nos em Portugal. No nosso país ser-se promíscuo é mal visto. Sim, é erróneo num dia beijarmos alguém e no outro dia estarmos a dar a mão a outro(a).
Porque nos custa sermos fiéis? Qual o prazer em ser-se promíscuo?
X conheceu um Y promíscuo. Y passara pela já referida modelagem social feita por um adulto desviante. X pensara que por amar Y conseguia alterar o seu comportamento. Durante algum tempo, enquanto namoraram, isso foi alcançado. Contudo, mal terminou a relação, as acções errantes por parte de Y recomeçaram. Coisas como idas a discotecas para engates de uma noite, encontros fortuitos em carros a alta velocidade, masturbações de 10 minutos em varandas.
Como X's há muitos. Pessoas que acreditam no amor e que pensam poder mudar o mundo. E, amigos, acreditem que Y's existem mais ainda. Pessoas que têm medo do compromisso, da entrega total a um companheiro, que sofreram no passado por amor, que viram a sua relação ser terminada de forma brusca e desiludiram-se com o amor, pessoas ainda que foram traídas e que, como vingança, encetam traições como forma de retaliação. Não são diferentes de nós. Nem piores, nem melhores. São pessoas.
Podemos mudar uma pessoa promíscua? Eis uma pergunta que cuja resposta ainda é um buraco negro, em que quanto mais se entra, mais escuro se fica e mais nos perdemos na procura da sua solução.
Acredito, mas este é o meu ponto de vista singelo, que um grande amor pode quebrar um ciclo de comportamentos promíscuos e a perda desse amor recomeçar o ciclo.
Can love be promiscuous?

2 comentários:

Unknown disse...

sim, pode-se mudar uma pessoa promíscua :)

Unknown disse...

tu és tão delusional e psychotic que chego ao ponto de me rir em vez de me preocupar. juro que não sei onde vais buscar tais coisas mas gostava que me explicasses direito onde foste buscar essas informações. ou eu estava waaaaay drunk quando te disse isso, que é a tua versão, ou that little disturbed mind of yours is working again.