Nada faz sentido
Nada mudou
ainda sofro como sofri quando nos afastámos pela primeira vez
ainda sinto o mesmo por ti
ainda me torturo em pensar que poderás já a apaixonar-te (de novo)
ainda acordo a pensar em ti e ainda me deito contigo no pensamento
ainda anseio, desejo, rezo, espero
já não sei reconhecer amor a não ser em ti
já não sei amar para além do teu ser
encontro-me num beco sem saída
estou numa redoma da qual não sei sair
não encontro novidade em nada
O nada não me sabe a nada
sinto-me a murchar, a perder a esperança,
definho com este amor... corrosivo
pois não é recíproco
é unilateral
e ainda durmo sobre os momentos passados e sobre aqueles que num futuro, só meu e imaginário, vivemos juntos e no qual somos felizes e eu nunca te larguei
um lugar , sem tempo ou espaço anexados, em que eu sou teu e tu és...
refugio-me nas amizades que considero verdadeiras
vão me aquecendo a alma
mas esse calor é efémero, pois a tua chama era infinita
ainda sonho.
nada faz sentido
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)

Sem comentários:
Enviar um comentário